A Programação Neurolinguística, também conhecida como PNL, é uma ciência que estuda os modelos mentais, desde como se formam até como afetam o comportamento e a aprendizagem. Busca aproximar a comunicação com o desenvolvimento humano e a psicoterapia.
Criada em 1970 por Richard Bandler e John Grinder na Califórnia, Estados Unidos, segundo os quais existiria uma conexão entre os processos neurológicos (“neuro”), a linguagem (“linguística”) e os padrões comportamentais aprendidos através da experiência (“programação”), os quais podem ser alterados para atingir novas metas de vida.
“Neuro se refere ao nosso sistema nervoso, aos caminhos mentais dos nossos cinco sentidos de visão, audição, tato, paladar e olfato. Linguística se refere à nossa “linguagem silenciosa” de atitudes, gestos e hábitos que revelam nossos estilos de pensamento, crenças e outras coisas mais. Programação veio da informática, para sugerir que nossos pensamentos, sentimentos e ações são simplesmente programas habituais que podem ser mudados pelo upgrade do nosso “software mental”. (AZEVEDO, 2006).
Seu princípio consiste em explicar como são mobilizados os padrões mentais para reagir às situações ou tomar decisões para alcançar objetivos e metas. Por meio do condicionamento proposital é possível criar ou recriar um modelo mental desejado, avaliando-o desde pensamentos (neuro) até a maneira como utilizamos as palavras (linguística) e comportamentos para influenciar outras pessoas, assim como a nós mesmos.
Vejamos alguns conceitos básicos da PNL:
Metamodelo
Um modelo “exterior” por meio do qual o indivíduo busca traduzir as representações interiores que constituem o “modelo de mundo”, ou seja, a linguagem é utilizada para representar nossa representação da experiência.
Modelagem
Do inglês modeling, é uma espécie de técnica descritiva sobre como fazer/realizar coisas a partir de um know-how desvelado.
Modelo de mundo
Seria um simulacro ou recorte de realidade conforme concebido pelo Sujeito.
Observação sistêmica
É o modo como construímos uma nova visão sobre as perceptivas, sem necessariamente adotar uma delas, criando uma visão mais abrangente do Eu e do Outro. De acordo com a observação sistêmica, é possível mudar o modo como abordamos determinado assunto, mudando nosso pensamento sobre o assunto e mudando nossos comportamentos.
Mapa
Para a PNL, “o mapa não é o território”, ou seja, as pessoas reagem às suas próprias percepções da realidade e possuem um mapa individual do mundo, onde o significado da comunicação com outra pessoa é a reação que ela provoca naquela pessoa, não obstante a intenção do comunicador; os mapas mais “sábios” e mais “solidários” são aqueles que tornam disponíveis um número mais amplo e rico de escolhas, ao invés de tentarem ser mais “verdadeiros” ou “corretos”;
Além disso, a vida e a “Mente” são processos sistêmicos que ocorrem dentro da pessoa, ou entre as pessoas e seu ambiente e formam uma ecologia de sistemas e subsistemas que interagem entre si e influenciam-se mutuamente.
Metodologia
A Programação Neurolinguística tem por objetivo programar (ou reprogramar) o cérebro humano, utilizando códigos verbais e não verbais. Utiliza-se de técnicas facilitadoras da comunicação, através da qual o indivíduo torna-se capaz de elaborar e/ou escolher os conteúdos (softwares) a serem “instalados” em sua mente e “deletar” modelos e conteúdos indesejáveis (aqueles que conduziram a resultados inadequados, comumente denominados “problemas” ou “fracassos”).
Através da modelagem, é possível a aquisição de habilidades excepcionais. Utiliza-se de um conjunto de técnicas que derivam de suas aplicações iniciais, as quais procuram ajudar o cliente a entender e modificar os processos cognitivos por meio da identificação de padrões na linguagem verbal (falada) e extraverbal (corporal), responsáveis pelas reações aos contextos diversos. É possível transformar a estrutura subjetiva para que se possa ter uma postura mais positiva diante da vida, em contextos positivos ou diante de adversidades.
Intervenções
A PNL intervém na estrutura interna de pensamentos e emoções que impactam diretamente as nossas ações e consequentemente os resultados alcançados na vida. Pode ser útil para tratar problemas como fobias, depressão, sentimentos desagradáveis, distúrbios motores, doenças psicossomáticas, distúrbios de aprendizagem (silabação, leitura, etc), eliminar hábitos indesejáveis (como fumar, beber, comer em excesso), insônia, auxiliar no ajuste de casais e famílias, entre outros.
E essa foi a nossa introdução sobre a Programação Neurolinguística!
E você, praticante da PNL, já experimentou os benefícios de ser acreditado internacionalmente pela AHDE?
Referências:
AZEVEDO, R. M. Programação neurolinguística: transformação e persuasão no metamodelo. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo. 2006:1-188.